O Mago da Redação preparou um vídeo no qual comenta o tema cobrado para o cargo de analista do concurso do TRT11: O Capacitismo e as suas consequências. Além dos comentários, o Prof. Rapha fez um modelo de redação sobre Capacitismo no capricho para vocês!
Obs.: é proibido usar essa redação (total ou parcial) sem o expresso consentimento do autor.
Comentários sobre o tema de redação: o capacitismo e suas consequências
Modelo de Redação sobre Capacitismo e as suas consequências
O capacitismo é um fenômeno social que permeia as relações sociais e institucionais, marginalizando e discriminando pessoas com deficiência. Esse tipo de discriminação, muitas vezes, é sutil e enraizado nas práticas cotidianas, gerando violência simbólica e exclusão dos espaços de convivência.
Em primeiro lugar, os preconceitos contra as pessoas deficientes são disseminados na linguagem, na mídia e nas práticas sociais cotidianas, o que resulta em estereótipos. Nessa perspectiva, cabe reforçar que há uma explícita violência simbólica, a qual é definida pelo pensador Bourdieu como uma imposição de significados e valores que deslegitimam certos grupos sociais, perpetuando desigualdades e estigmatizações. Isso pode ser observado no “humor” travestido de brincadeira e em palavras depreciativas, a exemplo de retardado e mongoloide.
Além disso, as estruturas institucionais são desenhadas sem considerar a acessibilidade necessária para incluir as pessoas com deficiências (PCDs). Embora exista o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que garante inclusão, fica notório que o planejamento urbano não assimila os dispositivos legais: calçadas não são adaptadas para pessoas cegas, não há equipamentos para crianças e jovens deficientes em praças públicas e são poucos os ônibus com reais condições de atender essa população.
Portanto, o capacitismo gera consequências negativas para as PCDs e para todo o corpo coletivo, pois as relações sociais, em sua maioria, são permeadas por violência simbólica e exclusões. Dessa forma, são necessárias políticas públicas que coloquem em prática as leis de proteção, bem como a criação de iniciativas para informar e reduzir preconceitos.