Jeito Mago de Desejar-lhe Boas Festas!
Modelo de Redação sobre Boas Festas
As festividades de fim de ano são comemoradas há bastante tempo, a exemplo das tradições romanas pagãs, que comemoravam o solstício de inverno. Elas são importantes, pois simbolizam um novo ciclo de vida (contextualização). Contudo, é necessária uma postura crítica para não as reduzir ao mero consumo (tópico I) e, assim, favorecer relações humanas mais solidárias (tópico II).
De início (conectivo), é importante destacar que o Natal e o Ano Novo foram subjugados aos interesses econômicos (desdobramento do tópico I). Essas festas, que marcam, respectivamente, o nascimento de Jesus Cristo e a renovação da vida, entraram na lógica instrumental capitalista, na qual o único interesse é vender em massa e lucrar, conforme destaca o filósofo Adorno (fundamentação). Dessa forma, os afetos e a busca pela renovação ficam em segundo plano (conclusão do parágrafo).
Além disso (conectivo), essa mercantilização das festividades não favorece relações mais duradouras e profundas (desdobramento do tópico II). Nesse sentido, de acordo com o filósofo Bauman, o indivíduo líquido está cada vez mais desconectado de tudo e de todos. Isso pode ser observado nas ceias de Natal, nas quais muitas pessoas prestam mais atenção às mensagens do celular do que nas pessoas que estão a sua volta. Isso impede o desenvolvimento da afetividade e prejudica o sentido de encerrar uma etapa e começar outra.
Portanto, para ter Boas Festas, é necessário que o indivíduo se preocupe mais com as pessoas que estão ao seu lado, olhando nos olhos enquanto conversa, com a finalidade de dar atenção e carinho ao outro. Além disso, desenvolver uma vida assertiva, sem resignação, conforme assevera Nietzsche.